Assim como demoro para digerir algo - já disse aqui centenas de vezes que rumino, como as vacas - o processo de explulsão da coisa acontece de modo semelhante ao dos bichinhos das pastagens.
O capim fica na boca: eu mastigo, engulo, ele volta, mastigo de novo. Quase dá pra pensar que a comida nunca vai parar de subir. É bem desesperadora esta fase.
Eis que certa hora, de supetão, aquilo não volta mais. Segue seu caminho do estômago, rumo ao chão.
A coisa vira esterco. Puro, asqueroso e inútil. Todos os nutrientes já foram sintetizados, de todas as formas possíveis.
- E esterco, mamãe, serve pra quê, hein?
Para nada. Nada, além de tornar a terra muito mais fértil para as novas sementes que virão. E para se misturar e sumir completamente em meio à areia tão fofinha.
O capim fica na boca: eu mastigo, engulo, ele volta, mastigo de novo. Quase dá pra pensar que a comida nunca vai parar de subir. É bem desesperadora esta fase.
Eis que certa hora, de supetão, aquilo não volta mais. Segue seu caminho do estômago, rumo ao chão.
A coisa vira esterco. Puro, asqueroso e inútil. Todos os nutrientes já foram sintetizados, de todas as formas possíveis.
- E esterco, mamãe, serve pra quê, hein?
Para nada. Nada, além de tornar a terra muito mais fértil para as novas sementes que virão. E para se misturar e sumir completamente em meio à areia tão fofinha.
Beijo especial e muitos, muitos mugidos.
¹ De "Excesso Exceto", de Lenine, em Labiata.
2 comentários:
Tenho ruminado tanto que tô vendo a hora de passar mal, já.
Nunca imaginei que dizer que a postagem me remete a bosta e que a dona tem o seu lado vaca não fosse ofender.
Que coisa. È melhor disfarçar e olhar, já que hoje tem carne no jantar
:D
Postar um comentário