quinta-feira, 1 de setembro de 2011

aogosto

faço chuva
e faço sol
como todo vinte e cinco
de agosto

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O velho

Na terça-feira, enfrentei uma jornada corajosa. O caminho era longo, engarrafado – e engarrafados estávamos nós naquele coletivo.
Entrei no ônibus com uma mochila cheia de livros nas costas. Precisava trabalhar o dia inteiro nas tarefas pendentes. Eu já sabia que o caminho duraria não menos de uma hora e meia, mas sempre existe esperança de haver justamente um assento vazio, que te receberá aconchegantemente naquele espaço calorento, cheio de vidas ansiosas para pular dali em direção à vida.
Pois bem. Não era nada e o ônibus demorou muito. Sintoma de que deveria vir cheio de gentes. E veio.
Passei pela borboleta sem mais nenhuma expectativa de encontrar meu ninho ali dentro. Muitos estavam em pé, e aquela linha é do tipo que apenas recebe as pessoas no caminho, não deixa ninguém. Conformei-me.
O espaço destinado a cadeirantes estava ocupado e já não era possível sentar na cadeirinha retrátil ali posta. Nem havia prestado atenção em quem estava sentado na cadeira de rodas; tentava me concentrar para me acalmar diante do tempo que ia passar ali, em pé, com uma mochila pesada nas costas às 8 da manhã.
Alguém me tocou.
 – Ei, venha pra cá. Sente-se aqui.
- Não precisa, o cinto não vai funcionar com a cadeira assim e...
O velho já tinha virado a cadeira em outra direção, de modo que eu poderia ocupar o assento retrátil ao lado. Tentei dissuadi-lo, mas confesso que a ideia de sentar naquela hora era tão sedutora quanto a insistência do pobre homem. Enfim, acomodei-me.
E como se me sentisse em dívida com ele – eu que comumente evito os colóquios com estranhos em ônibus -, fui impelida a conversar com aquele homem que mesmo na condição de cadeirante sensibilizou-se e me fez sentar.
O homem cujo nome não sei me disse que tinha 80 anos e cheirava a urina. Percebi depois que ele tinha uma sonda. Olhos azuis, cabelos branquinhos, talvez frágil.
Ele casou-se duas vezes. Com a primeira esposa, teve cinco filhos, com os quais não tem quase ligação. Eles tomaram as dores da mãe depois que o velho a deixou pela atual esposa.
Recebe dois salários de aposentadoria, mora em um segundo andar. Um sujeito doa a ele 100 reais por mês para que ele pague um rapaz que o ajuda a descer as escadas. Ele está procurando um lugar térreo para morar, mas não vai contar nada ao homem não, pra não perder o dinheiro.
A esposa sai para trabalhar. Ele paga alguém para ajudá-lo a tomar banho, mas não é todo dia porque o dinheiro não dá. Então ele não toma banho todos os dias. Ele mesmo faz sua comida. Lava logo cedo todos os pratos. Perguntei se ele sempre saía sozinho – me espantei como um velho aparentemente tão frágil como aquele conseguia ir aos lugares de ônibus sem ninguém. Ele disse que sim, que fazia tudo. Naquele dia estava indo a uma loja que conserta cadeiras de rodas. Mas nas segundas, quartas e sextas sempre vai à Caxangá fazer uma fisioterapia que segundo ele de nada adianta. Ele vai deixar de ir.
Acha bom sair sozinho de ônibus porque não paga passagem. Dos mil e poucos reais que ganha por mês, gasta 600 com despesas de casa. O restante serve para comprar comida e remédios.
Às vezes um dos filhos do outro casamento dele liga e pergunta se ele precisa de alguma coisa. Ele diz que não. Outro leva um dinheirinho para ele e ele aceita, não é?, porque ele precisa.
Pensei então em como deveria ter sido o passado daquele homem senil tão debilitado na sua cadeira de rodas com sua sonda, mas com coragem para sair à rua. Quem era aquele homem? Ele era um rapaz bonito, cercado de belas pretendentes? Ele foi bom pai? Ele foi bom marido?
Essa longa e fatídica viagem me fez pensar no que Bakhtin fala sobre os sujeitos: cada um é único e irrepetível. E isso não se diz apenas de um ser para outro, mas de um ser para ele mesmo. Somos múltiplos e ao mesmo tempo únicos em momentos distintos.
Essa figura senil com cheiro forte de mijo sentada naquela cadeira velha um dia teve uma família. Não sabemos de suas ações, de sua conduta. O que ela nos desperta hoje? O que ela despertou ontem?
O ser é apenas uma condição.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Hello, strangers.

Boa noite. Depois de mais de seis meses sem escrever nada por aqui, algumas manifestações me fizeram voltar (ao menos por um instante). 

Berenice pediu a volta pelo facebook. E numa coincidência estranha, Dani, uma amiga da universidade, comentou comigo no dia seguinte a minha ausência aqui. Disse que gostava de vir aqui e até indicou o blog como um "modelo" de um blog que ela achava bacana. 

Nunca tive grandes propósitos ao escrever aqui, nunca me imaginei uma blogueira famosa. Este espaço, para mim, é parecido com o que Roland Barthes diz sobre literatura, em Aula: "Mas a nós, que não somos nem cavaleiros da fé nem super-homens, só resta, por assim dizer, trapacear com a língua, trapacear a língua".
É aqui onde eu tento trapacear as amarras que a academia vem colocando à minha enunciação; talvez o sumiço seja atestado do meu apagamento diante do Gigante Adamastor que se tornou o mestrado e, por que não, a vida.

Não li quase nenhum poema novo. Não ouvi novas encantadoras canções. Vi poucos filmes arrebatadores. Tenho visto muito do mesmo e pouco do novo, e talvez por isso não tenham surgido epifanias espontâneas dignas disso aqui.

Mas eis que surgem estranhos conhecidos, gente que gosta de me ler. E assim como a literatura (pretenciosa?), sou movida aos que leem porque sem eles não há texto, não há autor, não há nada nessa vida.

Aos estranhos, conhecidos, anônimos e ocultos, entusiastas, dedico esta pretensa volta.

Até a próxima...

sábado, 16 de outubro de 2010

Decência, docência, inocência?

O último dia dos professores me trouxe algumas reflexões sobre a prática da decência contemporânea. Não, não foi um erro de digitação. Eu quis mesmo dizer decência, porque hoje pouco acredito na docência que não por decência, digo o ensino por vocação, fé, doação.

Muito já critiquei a visão do professor como agente de caridade. Quando comecei a trabalhar com educação, via os debates sobre a autenticidade do labor docente, como uma prática legítima do exercício social do trabalho e não como afetividade. 
Nas universidades isso pode ser autêntico, mas por outro lado, quando observamos a terrível realidade da educação básica hoje (e não estou falando apenas do ensino público), vemos que ser professor não pode ser dissociado de uma paixão veemente e de certo altruísmo. 
Ensinar, hoje, é sim um ato de doação. Mas não apenas para com os alunos. É um ato social. Todo bom e comprometido educador encerra não apenas com seus alunos e suas instituições um compromisso transcendental de trocas, mas sobretudo com a sociedade. 

Tudo isso porque os obstáculos visíveis e invisíveis que se erguem diante da prática pedagógica vão além de materiais físicos e estruturais. Quadros brancos, retroprojetores, multimídias? O maior muro que pode existir entre duas pessoas são suas próprias essências. Visões de mundo, percepções e materialidades educacionais que emergem de cada ser humano comumente entram em choque quando o necessário nesse momento seria um eclipse.

Uma obra cinematográfica incrível que nos mostra esses muros dos quais falei é o filme "Entre les murs", traduzido para nós como "Entre os muros da escola". Tão bem ficcionalizado que é, o filme parece um documentário sobre a realidade nas escolas das periferias de Paris. Ele mostra os grandes desafios vividos por docentes que trabalham nessas escolas, em que estudam adolescentes de diversas culturas do mundo, com ideologias e dogmas muitas vezes polares.


E o melhor de tudo é que, depois de expor todos os dramas da vida docente nesse contexto, esse filme não faz como muitas produções americanoides - também baseadas em fatos reais - que mostram um lindo final, em que as escolas se renovam e os professores conseguem mudar a realidade triste dos excluídos sociais. Não, os muros de Paris são altos, intransponíveis por qualquer romantismo cinematográfico que esteja em busca de apelo em nível autoajuda.
Este filme mostra algo da realidade de todo professor moderno, que enfrenta a diversidade em sua sala e se vê angustiado na escolha de métodos, artifícios e conteúdos, na tentativa de acrescentar e mudar a realidade da sociedade para melhor. Para nós, o desafio é transpor os muros da linguagem dos alunos, depois dos preconceitos e deformações psicológicas familiares e depois da administração e projetos pedagógicos aleijados das escolas. Escolas de onde os professores são agentes reprodutores e não transformadores, o que irá se repetir nas ações dos que estão sendo formados, perpetuando os erros da sociedade de hoje e fertilizando os novos do amanhã. 


Enquanto isso, uns ou outros herois, que fazem e acreditam na transformação de modo crítico, continuam nas salas de aula com suas vozes cada vez mais roucas, suas contas bancárias cada vez mais parvas e sua esperança cada vez mais escassa.

Um feliz dia dos professores a nós, entre os muros do Brasil.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Blackbird: into the light *

A minha vida vale todas as coisas que me inspiram a buscar tudo o que eu ainda não sou, mesmo que nunca venha a ser.

Blackbird é um poema escrito por Paul McCartney, meu beatle favorito declaradamente. Digo que é um poema porque se há algo que aprendi nesses quase 23 anos é a reconhecer a poesia nas coisas que a contém. Nessa letra há tanto poema quanto música. Além de tanto manifesto a ser seguido por todos nós que buscamos o nosso voo, a nossa liberdade, que é a própria busca.

Essa canção foi lançada em 1968, em um dos álbuns mais adorados dos Beatles: "The Beatles" ou o "White Album". Nessa época, a música deles tinha atingido um grau de maturidade suficiente para muitos já saberem que sua obra seria imortal e clássica. 
Sobre sua composição e motivação, há algumas especulações. A letra fala sobre um pássaro negro, um melro, que enfim estava livre para cantar. Nessa ocasião, havia acontecido o assassinato do ativista americano Martin Luther King, e o termo "blackbird" sempre foi usado para se referir a pessoas de origem africana, desde os tempos do tráfico de escravos. Paul declarou que a música não foi escrita para um melro, foi mesmo inspirada numa música de Bach que aprendeu na adolescência. Disse que estava sim, em parte, pensando na situação da luta racial nos EUA.
A metáfora da prisão com a imagem de pássaros na gaiola é bem simples. Simples? Pois as poesias mais lindas que já li em toda minha vida falam do tesouro prosaico invisível aos olhos dos mortais. A metáfora da libertação dos pássaros com a sua saída de gaiolas é diluída na nossa cultura. Mas nesses pouco mais de dois minutos de canção, fica claro que não há imagem esgotada para os olhos de um verdadeiro artista.

Pensando em canção e liberdade, lembro o verso de Hilda em "Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé" que diz: canção e liberdade não se aprendem. Nós todos somos pássaros negros e nascemos com eles dentro de nós. Latente e eterno é o poder de sermos livres e de nos livrarmos de qualquer amarra cruel, assim como me diz essa obra fantástica de Magritte:

(Les affinités électives - René Magritte - 1933)

Somos colocados em gaiolas desde a nossa geração e gestação, quando nos ventres de nossas mães somos posse de seus corpos. Depois, passamos a pertencer a seus desejos, instintos e vaidades. E quando nos permitem andar pelo mundo, saímos de casa para a gaiola da nossa comunidade, dos que esperam sempre algo de nós.
No livro que tenho sobre as histórias das canções dos Beatles, Steve Turner diz: "Paul gosta de citar 'Blackbird' como prova de que suas melhores canções vêm espontâneamente, quando letra e música transbordam como se surgissem sem nenhum esforço consciente da parte dele".

Narcisista que sou, devo venerar Paul porque me sinto como Paul. Amo tudo o que vem de mim sem nenhum esforço. Como o pássaro preto que vou me tornando naturalmente aos poucos, quebrando a casca do ovo, os aços da gaiola, a força da gravidade e o silêncio com as lindas canções que só os pássaros podem cantar. "You were only wainting for this moment to be free".

Tradução de "Blackbird" por Carlos Drummond aqui. Créditos a Guilherme Gatis.

*A você, por fazer parte de todo e qualquer movimento meu de canção e liberdade.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Quixotesca

Sempre achei a escrita algo fascinante, desde a minha mais remota infância. Lembro que tudo envolvido nesse ato me interessava demais, inclusive os acessórios, supérfluos ou não. Papeis coloridos, canetinhas coloridas, pautas azuis ou pretas, papeis de carta, agendas... Em geral, esses materiais palpáveis eram indissociáveis do ato não somente da escrita, mas também da leitura. 
Esse gosto misterioso foi ganhando mais forma ano a ano, enquanto eu tomava forma de gente. Gostava das aulas de redação; e suspeito que muito mais pela oportunidade que tinha de preencher as atividades do livro e aquelas folhas de texto do que propriamente do estudo formal da coisa. Eu gostava mesmo era de fazer.
Hoje em dia, depois de uma graduação inteira, depois de ter passado por períodos de engodo agonizante da minha própria escrita, por ter que encará-la de forma racional e lúcida, depois de nunca mais ter a agenda livre, sem uma pendência de escrita sequer, me pego pensando sobre minha verdadeira relação com esse processo.
Ensino as pessoas a escreverem, acreditando no meu mais profundo que isso não é completamente possível. Estudo a escrita de modo quase religioso. Sim, porque o meu não saber atinge margens tão grandes que só posso continuar a fazer isso dependendo da minha fé cega, de um dia conseguir fazer uma afirmação categórica e completamente segura.

Escrever já foi para mim a fuga dos românticos, o gofo dos desesperados, os ensaios dos estudiosos...

Hoje, me pego aqui em frente a uma tela, sempre, sem nenhum papel colorido, sem rabiscos de versos em coletivos, sem canetinhas coloridas. Surpreendo-me a mim mesma sem saber o que é e o que escrever. Afinal, escrever é sempre quando se tem algo a dizer? Pois tantos já disseram por mim.

E passo os meus dias futuros apenas desaprendendo a escrever o que eu sempre achei que soube. Meus moinhos de vento erguem folhas de papel em branco e minha lança em forma de lápis nunca os alcança, como num quadro que eu vi.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Le Cafè

A minha relação com o café começou como - acredito - começam a de todos nós.

Nossas mães alimentam aquela garrafa térmica que trabalha o dia todo.
- Mãe, vamos para a praça!
- Quando eu terminar o cafezinho!

O café era um de meus maiores rivais. Não gosto de café, não quero saber de café.

Então, quando a vida adulta começa a bater à porta com a necessidade de varar noites lendo textos e escrevendo trabalhos, ele se desfaz de sua fantasia de vilão e veste a da salvação; meu maior companheiro de noites não dormidas. Leu comigo Sófocles, Aristóteles, Octavio Paz, Caminha e toda a grade do curso de Letras.
Depois disso, de manhã ele não pôde faltar. Para aguentar a rotina de fim de graduação, com estágios e dias de 18h úteis. Na hora do almoço também era essencial, para aguentar o pique da tarde sem o cochilo e sem perder a concentração. Hoje, virou quase um fetiche.
Com as grandes e saborosas marcas e tipos de grãos; com as possibilidades de mistura nos capuccinos, frappes, moccas, aromatizados, gelatos!
O café virou o programa do domingo à noite; é o agregador, o personagem principal da peça a
que amigos assistem ao redor de uma mesa.
Ele é presente de páscoa, de aniversário, de namorados.
Ele é um quadro no meu quarto.


Ele é o desejo da manhã, da tarde e da noite.

O café é a paixão mais misteriosa que tive até hoje.


E as lojas do Delta são minha roda gigante, no parquinho do delicioso bairro do Recife.

terça-feira, 22 de junho de 2010

O cacto

Estava lá, o mínimo mimoso mimo que recebeu.

A planta parecia inadequada para quem quer apresentar gentilezas, mas ele dizia: "- Os cactos são fortes. Eles têm espinhos, que os protegem do sol e da transpiração, afugentam os animais sedentos no deserto. A beleza deles está justamente em sua rudeza".
Achava estranho todo aquele discurso, sempre havia pensado que as flores deveriam representar delicadeza, antes gerânios amarelos, Santa Bárbara, mas que jeito estranho de gostar.
Colocou as duas miniaturas da planta que recebera como símbolo de amor na janela de seu quarto. Deve levar bastante sol esse negócio, se ele vive no deserto. E quase nunca colocava água. Os manteve ali mesmo só por polidez, para que se ele perguntasse, ela os pudesse mostrar.
A verdade é que os achava horríveis, quem mal gosto me presentear com uma planta feia dessas.
Preferia umas rosas que murchassem na semana seguinte, mas que deixassem seu cheiro bom pela casa.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Para esquecer a linguística, Claudel.

E chega de linguística! Estou me roubando esse tempinho, em que eu devia ler "O Homem na Língua" de Benveniste - pra poder falar mal de Benveniste amanhã na aula - e vou falar de algo que realmente me toca, além dessa coisa de desvendar o invendável da linguagem.
Camille Claudel, escultora do fim do século XIX, amante e aprendiz do conhecidíssimo Rodin, "conquistou" seu entrelugar nas artes por seu talento incrível e desequilíbrio também.
Falo do filme que (aos trancos e barrancos) consegui terminar de ver ontem. Informações técnicas aqui.

Então, como eu dizia, essa mulher viveu junto de Rodin, aquele escultor de "O Pensador" ,obra que já virou até kitch de tanto ser citada. Eu vi coisas de Rodin ao vivo na Pinacoteca de São Paulo, em março do ano passado, e - sem exageros -  pude provar um pouco do que é ver de perto uma obra de arte. Aliás, São Paulo já vale a existência por tudo de arte que podemos ver ali.

Ok, seus pressupostos são do século XIX. Mas que mania a nossa é a de querer que as pessoas do seu tempo não carreguem nada de seu tempo! A "verossimilhança" trazida por músculos, ossos, faces nada barrocos, mas ainda assim ousados, é muito bonito de se ver.


















Auguste Rodin - A Sombra


Aí é que eu nem conhecia Claudel, culpa - será? - desse patriarcalismo corroborado pela insanidade completa dessa artista maravilhosa. Não dizem que todo gênio não tem equilíbrio emocional algum? 
Então fica aqui a dica do filme. A gente precisa mais de arte. E de loucura.


















 Camille Claudel - O Beijo


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ainda sobre liberdade...

Depois que ganhei de presente a minha liberdade, esse tema não me sai da cabeça e da vida.

Agora, por um viés filosófico, falemos de Nietzsche (só escrevi o nome certo porque copiei) e de liberdade, com o Café Filosófico.
Créditos e agradecimentos a Victor Rodrigues, querido amigo que sempre me manda somente coisas extremamente relevantes.