quarta-feira, 30 de setembro de 2009

As coisas chãs e vãs *

Não estou afim de bancar Champollion
E decifrar teus sonhos hieróglifos freudianos
Fruto de teu esfíngico inconsciente

Pois é o seguinte:
Não acho uma boa dormir no ponto
Dar uma de tonto
E vomitar pelos divãs
As coisas chãs e vãs
Tão próprias do cotidiano





Sabe-se que isto não é um twitter, mas deu vontade de que fosse.


O professor da nova academia é um tremendo babaca e eu gostaria de dizer isso a ele. Não me manda alongar e esquece de passar os abdominais. E ouve pagode. Céus, o que há com esse povo de Educação Física (área de saúde, em geral) que não pode ter BOM GOSTO e discernimento? CORPO SÃO, MENTE SÃ. Parece que eles só entendem a primeira parte do dito latino.


As filas dos bancos são de desanimar qualquer cidadão honesto. E a gente ainda paga a multa pelos dias em que ficou sem pagar a fatura do cartão porque: 1- O boleto não chegou, os Correios estavam em greve; 2- Não dava pra pagar no banco, os bancários estavam em greve.


Minha psicopatologia por Sigismund Freud adquiriu status preocupante na última terça. A pessoa passa duas horas de almoço falando de fase oral, anal e fálica e fica tentando explicar tudo através disso. Descobri que gente pirangueira ou muito EGOÍSTA e vaidosa (já vi essas três características juntas em um ser humano só, pasme) tem problemas com a fase anal. Então, se você se reconheceu aí, é bom perguntar a Freud o que houve com o seu... orifício corrugado localizado na região cervical infra-lombar, como diria a minha avó (sim, ela diz isso).
Sério, há um amor platônico de mim para Freud. Estou com medo.


Há um troço chamado florais terapêuticos e, ao que parece, eles funcionam. Se você tem FRESCURAS de pessoas sensíveis - que não têm mais espaço em nosso demente e autosuficiente mundo dos despreendidos e desapegados - tipo ansiedade, estresse, medo, blablabla, tome umas gotinhas por dia. Mal não faz.


Chá verde acelera o metabolismo, é o que dizem as pessoas do eme-esse-ene e do google. Tamo aí no chá.


Levar almoço e lanches de casa pro trabalho pode te fazer economizar uns 40 reais (às vezes mais) por semana. Isso dá 160 reais ao mês e quase dois mil reais ao ano. O único problema é você ter que andar com uma mochila cheia de comida o dia todo. O lado bom é que ela vai ficando mais leve (hehe, muito engraçada).
Com essa grana, você pode ir pro DF ver o show de Paul McCartney em Abril. Ops... será um problema meu com a fase anal? Ajude-me, Freud, vamos brincar de pai e filha.



Declarado o post mais idiota dessa nova temporada. Em homenagem a meu instrutor da academia.
Acabou.



* Referência à música Tal como Nazareth, do disco "Cadáver Pega Fogo Durante o Velório".

sábado, 26 de setembro de 2009

Vai: ser gauche na vida!



Hipótese


E se Deus é canhoto
e criou com a mão esquerda?
Isso explica, talvez, as coisas deste mundo.




Coisa boa de dar aula particular é que a gente aprende tudo por bem ou por mal. Há tempos, só vinha trabalhando redação e interpretação de texto com meu xodó particular, mas ele vem me dando tanto orgulho tirando nove em todas as redações, que achei por bem reforçar o conteúdo de literatura.

Aí vem aquela divisão didática ma-ra-vi-lho-sa (ironia, ok?) de fases modernistas. Segunda Fase do Modernismo: Poesia. Drummond, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Murilo Mendes e Jorge de Lima, estes dois últimos bem deixados para segundo plano injustamente. Políticas literárias.

Foram duas horas lendo poemas drummonianos para entender o lirismo dele, interpretar, cantar, amar. É sempre a última etapa do estudo de Drummond: uma vez tendo entendido, não há como não se apaixonar.

Não podia deixar de ler a poesia-chefe da fase chamada gauche do autor, o Poema das Sete Faces.

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

Expliquei a meu aluno o que significava a palavra gauche, em francês, e o que significava o seu significado em português. Aliás, ele agora quer estudar francês também.

Lembrando do gauchismo drummoniano, me lembro sempre dos grandes circunlóquios que eu costumava (voltei a costumar) ter com Márcio Rodrigues. Ele sempre dizia, no meio de uma ou outra conversa, o último verso desta primeira estrofe do poema: "Vai, Carlos! Ser gauche na vida".
Tentei explicar que esse sentimento de gauche podia ser entendido como um deslocamento do ser diante do mundo, diante do comum. E que por mais que se mudassem as pessoas, os bigodes, os óculos, as roupas, esse sentimento continuaria lá, dando ao sujeito a sensação de que jamais estará em sintonia com o fluxo natural das coisas, acordando, vivendo, dormindo, amando, esquecendo.


Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo,
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.


Não seria uma solução. Não tem solução.


Esse gauchismo se manifesta em certo grupo de amigos meus, de modo que sempre chegamos à conclusão que não fomos feitos pra esse mundo, mesmo se tentarmos ser Raimundos. De qualquer forma, preferimos gostar disso, ao menos algumas dores parecem ser compensadas pela consciência de que não somos mais apenas um grão de farinha deste saco de um quilo vendido a preço de banana (que está sendo vendida a quilo agora, hein?).
E daí? E daí? Somos diferentes, somos isso, somos aquilo, e daí?

Por mais que eu queira, ainda não consigo ver grandes vantagens em pensar. A consciência é dolorosa. A memória é dolorosa.

O que nos pode consolar é que, ao que parece, esse anjo torto aí não apareceu somente para Carlos. Ele veio para Rita, Márcio, Marconi, Rebeka, Marília, Rafael, Felipe, Clarissa, Mirela, Aline, Daniel, Victor (...). Ele veio e disse: Ser gauches na vida! E alguém tratou de acrescentar o termo "juntos" ao lado, numa tipografia bem pequena e misteriosa.

O gauchismo solitário é coisa pra quem não conhece as pessoas certas. Temos apenas duas mãos e o sentimento do mundo. Não, nosso coração não é maior que o mundo, é bem menor. Deve ser por isso que ele doi tanto quando a gente sente tudo o que a gente não queria sentir.

E vamos ser gauches juntos, ao menos. Teremos duas, quatro, oito, dez... mãos dadas.

Como disse meu aluno (orgulho) espertinho: e se fôssemos centopéias? E se as poesias todas tivessem mãos?



A poesia é incomunicável.
Fique torto no seu canto.
Não ame.

(...)

Tudo é possível, só eu impossível.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Arrizotonia (risos)

Em um período de ócio laboral, uma boa pedida é abrir a Moderna Gramática Portuguesa de Evanildo Bechara para rever seus conhecimentos gramaticais por uma perspectiva menos gramatiqueira e mais linguística. Aceitei o desafio e, lutando contra as toneladas que pareciam imperar sobre minhas pálpebras, lia com atenção a parte sobre concordância dos verbos e nomes e sobre verbos defectivos, anômalos etc.

Alunos batem à porta da gráfica e meu companheiro de trabalho, responsável por fazer as cópias, não estava lá. Fui eu mesma, pois já aprendi a mexer na maquininha simpática.

Eram dois alunos de uma turma do primeiro ano da qual gosto bastante - aliás, é à que eu mais gosto de dar aula. Um garoto e uma garota, que sempre aparecem pela gráfica para xerocar algum material, fato pelo qual eu brinco sempre com eles.

- Vocês aqui de novo!
- Hahaha! É...

Peguei o livro que eles queriam xerocar, e comecei o serviço.

- Rita, você gosta de verbos?
- Gente, eu estava agora mesmo lendo sobre verbos! Que bizarro vocês me perguntarem isso... Estão estudando conjugação, é?
- É, é um saco! Esse negócio de pretérito perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito...

- Rita, você já tinha esse piercing?
- Sim, sempre tive.

- Ah, gente. A diferença entre os pretéritos perfeito e imperfeito é simples. Tudo aquilo que parece não ter mais muita chance de acontecer de novo e que aconteceu um dia é imperfeito. Se eu falava, certamente não falo mais. Mas se eu falei, ninguém pode excluir a possibilidade de eu falar de novo, entenderam? É simples.
- Rita, você namora?
- Não.
- Namorava?
- Sim. Namorava.
- E não vai mais namorar, não é?
- Hehehe... muito bem, parece que vocês aprenderam direitinho.



Tenho certeza de que esses alunos jamais errarão quando o assunto for pretérito perfeito e imperfeito.

Existe algo melhor do que fatos pra nos ensinar sobre qualquer coisa?
Contra fatos não há verbos perfeitos, nem pretéritos, nem presentes, nem futuros.

Diálogos de uma pessoa só

- É, não sei bem o que vai acontecer, não sei se vai dar certo (...)
- Gata, não vou te dizer que vai dar errado. Mas invista na carreira solo. Garanta alguma coisa.
- É, eu sei...
- E se quiser esperar, espere. Mas não espere.



E dizem que o português é mais rico do que o inglês. Ao menos eles têm wait, expect e hope e nós, nós só podemos mesmo é esperar. Se eu falasse inglês, seria melhor compreendida em algumas ocasiões. Doutrinar é uma barra, quando se tem apenas uma palavra para uma infinidade de possibilidades.


P.S.: NÃO ME PEÇAM CONSELHOS.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mugido

Não é possível que em nenhuma das minhas encarnações eu não tenha sido uma vaca. Vaca assim mesmo, no sentido denotativo da palavra, aquele ser que RUMINA as coisas eternamente.




Espero que pelo menos eu tenha morado na Índia nessa época, por favor.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Q/

O mundo é uma grande pergunta.

Qual o seu nome?
O que você quer ser?
Você já amou?
Você sabe o que é o amor?

Por que as pessoas ficam doentes?

Quem é Deus?

Você quer um pedaço?

Como estou dirigindo?

Quem sou eu?


Vinha conversando com um amigo no carro hoje, na volta de um cinema, e dizia a ele que era engraçado ser adulto e chegar no ponto em que se sente a necessidade de responder a si mesmo: onde eu quero chegar, daqui em diante? O que eu procuro? Com que objetivo eu irei trabalhar? Para quê? Para quem? Por quê?

A vida nos massacra com perguntas, mas ela também nos afaga. Devemos nos sentir valiosos, se somos capazes de fazer perguntas. Nós pensamos.

As respostas, às vezes, podem ser muito mais cruéis do que as questões delas.

Noite de domigo pode ser boa.

E vou dormir me abraçando e me cheirando e sentindo o meu cheiro novo tão bom, pelo qual estou apaixonada. Que bom que ele é meu, então. Obrigada.

Boa noite.

sábado, 12 de setembro de 2009

Espelhos



"Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu"


Ainda que os sistemas simbólicos façam parte de um universo condicionador e partilhado (o que se entende por sociedade), as percepções continuam passando através do filtro da individualidade.
Como este ou aquele escritor consegue dizer isto daquela forma? Inspiração?
Como aquele poema me veio naquela noite parecendo-se com um vômito ou um filho adulto?

As significações partidas de um eu-individual são a soma de experiências, leituras, falas, sonhos, relações, sinapses. A palavra que não é polissêmica e não tem tradução em nenhuma língua - nem mesmo na sua própria - explica algo que não é ímpar, mas passa a ser.

Este é o mistério da criação. É um equilíbrio mantido em ostracismo pela fórmula da palavra perfeita, do verso perfeito, da representação artística do que parecia impossível de ser estruturado em algo coerentemente realizável no mundo real dos homens.


Os símbolos existentes são finitos. Os possíveis não.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A Fraude explícita explica

Cursando uma disciplina de Psicologia da Educação, cuja ementa é o desenvolvimento psicossocial, tenho lido, visto, ouvido e pensado sobre as coisas de Freud.

Anco Márcio (reverência) diz que não acredita em três coisas: seminário, Papai Noel e psicanálise.

Como sabemos todos, o tio Freud é chamado de pai da psicanálise e, cá pra nós, não tem palavra que mais se pareça com o Sigismund do que PAI. O foco aqui não é esse, senão passaria a vida falando de como eu penso que ele deveria ser o pai do machismo e não da psicanálise, whatever.

O fato é que essa coisa de terapias psíquicas têm rondado a minha vida constantemente durante os últimos tempos, por todos os lados. E depois de decidir que não vou vender minha alma por uma hora e meia mensal batendo papo com uma tiazona, pergunto a meu professor (que é psicólogo também, reflitão), com toda a falta de noção com a qual às vezes encaro esta bestialidade social: "- Afinal de contas, terapias psíquicas ou psicanalíticas servem pra quê? Freud acreditava na cura através do blá-blá-blá terapêutico?" (Sim, eu disse quase isso).

O professor riu, e disse que o próprio Freud perdeu o entusiasmo e no fim das contas nem acreditava mesmo na cura através da análise, devido à falta de sucesso de muitos de seus pacientes. Segundo meu professor, ele disse: "Se o sujeito já consegue amar e trabalhar, se dê por curado".

Se Freud falou um monte de perversão e baboseira especulativa em muito de sua obra, nessa última declaração ele se salvou do enforcamento em praça pública.

As terapias servem para alguém abalizado nos dar alguma explicação sobre sentimentos aos quais não conseguimos dar nexo lógico, ou explicar por que sentimos. O terapeuta diz: é isso. E mesmo não estando curado, pensar que encontrou uma resposta para a teia em que se estava enganchado é um alívio para o indivíduo. É quase a cura.

Sim, porque a cura só trabalhando. E amando de novo.
Existe meia-cura?



Moral da História 1.: Psicólogo bom é aquele que resolve seus problemas de 22 anos em duas sessões. Mesmo que você tenha pago 160 reais por isso.

Moral da História 2.: Psicólogo bom é um bom cabelereiro e uma boa compra de roupa em vez de pagar 160 reais por 1 hora e meia de papo sem futuro.

Moral da História 3.: Não existe coerência no meu texto.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Voltas às tortas

Sempre que ia a uma famosa rede de lojas de doces e donuts, pedia o mesmo sabor de torta. "Uma fatia de brownie com mousse de chocolate branco, por favor... capricha, tá?". Era a combinação perfeita entre a massa meio solada do brownie de chocolate com um recheio leve de chocolate branco, que escondia naquela maciez pedaços de chocolate meio-amargo, meu preferido.
Ainda nos tempos de colégio, comentei com uma amiga a minha insistência em repetir o sabor todas as vezes que voltava à doceria. Ela disse que eu precisava ousar mais, experimentar os outros sabores para ter mais propriedade e certeza de que o meu favorito era mesmo o melhor de todos. Isso mexeu com a minha cabeça. Descobri que era uma pessoa insegura (não que nunca tivesse desconfiado), do tipo que aproveita o mínimo das situações conhecidas por medo dos ônus das desconhecidas. Prossegui comendo a minha torta, fui inflexível.
Este episódio me perseguiu pelo resto da vida. Lembrava dele sempre que repetia o ritual da torta. Virou até piada minha com um amigo, tempos depois. Mas as piadas sempre têm um fundo de verdade intrinsecamente cruel. Passou-se tempo. Há pouco, resolvi ousar. "-Essa de morango com chocolate, pra variar". Ao terminar o processo degustativo, pensei: "A minha ainda é melhor". Outro dia, com outros amigos, fui na onda do Sonho de Valsa, também porque a minha estava em falta na loja em questão. Boa, mas na metade da fatia uma sensação de enjoo me invadiu. "A minha ainda é melhor".
As tortas são engraçadas. Quando se descobre a combinação perfeita a seu paladar, todas as outras parecem medíocres perto dela. Ousar? Experimentar? Dar a chance a novos e diferentes sabores? Sim. Para novamente constatar que o seu favorito ainda é melhor que todos. Para, enquanto se saboreia a torta de morango, pensar o tempo inteiro nas lascas de meio-amargo do recheio branco.
Quando não houver na loja o meu preferido, fico sem torta.
E, não, não precisa provar o azedo para saber que doce é muito bom.
Saudades da minha torta...
Torta? Eu é que sou.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Psicotrelelês

Fiz post de despedida e lá vou eu, no terceiro além dele.

É, se as decisões fossem assim estanques como as árvores (e olhe que elas andam caindo adoidado), a vida seguiria estrada reta pra over the rainbow.
Estou hoje aqui, escrevendo nada pra ninguém e isso me parece um autismo de quinta categoria.

O meu corpo tem delay, passados estresses e fortes emoções, dias depois aparecem os resultados. Febre, garganta, gânglios inchados no pescoço.

Todo mundo devia ir fazer terapia, é ótimo contar intimidade para estranhos e sentar na poltrona do vovô. E poder ficar falando só de si e dos seus problemas, sem ser interrompido com o problema do outro, que vai pedir sua opinião e ajuda.
O fato é que Miss S. vai ter que fazer um belo trabalho psicológico nesta aqui e penso que ela nem vai mais ligar pra marcar a próxima consulta, com medo da bomba.

Ela me fez duas perguntas, para as quais não tive resposta e estou matutando. Disse pra eu pensar e dizer na próxima semana. Tudo bem, meu maior medo é mesmo achar as respostas.

Falar é bom porque você se ouve e descobre coisas que você não sabia que pensava. O que também pode deixá-lo mais confuso, às vezes. Ops, estou confusa. Falar é mesmo bom?

Estava falando a uma amiga ontem de uma música de Chico Buarque que adoro muito, "Mil Perdões". Acho boa pra trabalhar a questão da coerência e antônimos não perfeitos (papo de professora FAIL) e ela diz assim, no final:

"Te perdoo
Por contares minhas horas
Nas minhas demoras por aí
Te perdoo
Te perdoo porque choras
Quando eu choro de rir
Te perdoo
Por te trair"


É a vida nesse lugar, a gente vai ter que pedir desculpas por amar e por ser gentil e por não ser egoísta e por querer o bem. Pode escrever: "Ops, desculpa pelo carinho, neijos".


Meu orkut disse hoje " Nunca deixe que os seus princípios impeçam você de fazer o que é certo".
Mas como eu vou saber se meus princípios me impedem de fazer o que é certo se julgo o que é certo justamente através dos meus princípios? Princípios, eu os perdoo por me traírem.


Pra quem corrigiu 100 textos em dois dias, pareço até sã.
Discurso fragmentado é a nova moda do verão.